Blog

Anchored

31-03-2010 23:33
 

E mais uma vez, a @Geligirl, da minha acessoria de curtas rs, salvou minha vida.

Vamos falar sobre Anchored, um curta feito por alunos de uma escola de artes e design.

O mundo visual de Anchored é bem detalhista, muito bem feito, as vezes pessimista ou otimista. A música de fundo (Mika Romans), enfatisa o curta e deixa uma atmosfera triste, ao mesmo tempo que vai se tornando "bonitinha".

O curta nos mostra, através de simbologia, a distância de dois personagens; Um ancorado no meio do mar e o outro esperando, em terra firme, na baía. O melhor, no final, é uma mensagem de fé e positivismo.
Parece ser bobinho? Não é!

Belo trabalho dos alunos de artes e design; Merecem reconhecimento.
 
 

A Felicidade Não Se Compra

30-03-2010 22:12
 
(It's a Wonderful Life, 1946)
Considerado um dos cineastas mais importantes da história do cinema, Frank Capra reuniu em uma única película tudo o que as pessoas vêm esquecendo com o tempo, o amor/atenção pelas pequena coisas. A Felicidade Não Se Compra (It's a Wonderful Life, 1946) toca, e toca profundamente qualquer ser humano dotado de emoções. Antes de falar sobre essa história marcante, vou apresentar a vocês - em poucas palavras - Frank Capra. Cineasta norte-americano nascido na Sicília (1897-1991) e inventor da comédia romântica, Capra começou a carreira no cinema em 1921, dirigindo curtas-metragens e trabalhando como montador, redator de títulos e roteirista de programas cômicos. Entre suas produções mais conhecidas, estão: Aconteceu Naquela Noite (1934), A Mulher Faz o Homem (1939) e O Galante Mr. Deeds (1936). Mas foi em A Felicidade Não Se Compra que o diretor se consagrou. O filme chegou a concorrer ao Oscar de melhor filme, diretor, ator, edição e som, mas infelizmente não venceu em nenhuma das categorias.
George Bailey (James Stewart), um homem alegre e de bom coração, cresceu na pequena cidade de Bedford Falls, em Connecticut, mas sonha em viajar pelo mundo. Mas sempre que ele fazia planos, o dever parecia entrar em seu caminho. Preocupado em ajudar os outros, George sacrificou seu futuro para cuidar da empresa de seu pai, e mesmo não sendo o emprego dos seus sonhos, o seu casamento com Mary (Donna Reed) aliviou um pouco essa pressão e colocou a felicidade em seu caminho.
Pai de família e cheio de responsabilidades, George passa a ser pressionado por Mr. Potter (Lionel Barrymore), que ameaça colocá-lo na cadeia em nome de uma dívida de 8 mil dólares. George acaba tentando suicídio pulando de uma ponte, quando então, um anjo chamado Clarence, aparece para mostrar a George o que teria sido de Bedford Falls se ele não tivesse nascido. "It's a wonderful life" e até mesmo o nome em português, "A Felicidade Não se Compra", parecem fazer mais sentido agora. Isso porque George ganhou uma segunda chance; chance de viver novamente e abraçar sua família diante de tal compaixão.
Quase 60 anos anos depois, o filme ainda é intenso, e diante de tantas produções que simulam o desrespeito e a desvalorização humana, a mensagem otimista de A Felicidade Não Se Compra parece que está longe de envelhecer. Não deixe de conferir essa obra prima!

Emocione-se e chore diante dessa cena inesquecível! (O vídeo abaixo mostra a parte final do filme).

 

Sinônimo de Michael Myers

26-03-2010 23:55
 
Estreou hoje Halloween II, continuação do remake de Halloween (1978); Halloween é uma magnífica série de filmes de terror, numa época onde este estilo de filme estava se desenvolvendo, Halloween surge apresentando um ótimo suspense e nos trazendo um serial killer característico dessa área, um serial killer que manteve sua presença dentre seus sucessores, os grandiosos Jason e Freddy ou Leatherface, e que até hoje 32 anos após seu nascimento ainda domina as telas do cinema: Michael Myers.
Com sua música de impacto, provavelmente a música mais marcante dentre todos os filmes de terror, Michael Myers se firmou dentro de um gênero se tornando uma figura poderosa nesse meio.

Como é comum nos remakes de terror hoje em dia, este também se foca bastante em cenas gore, com muito sangue e carnificina, porém não podem se esquecer que uma característica principal de Mike Myers é o suspense, tiram isso dele e vão estar praticamente fazendo um outro Jason. Um grande erro de Halloween II foi retirarem este suspense dele, de não saber onde está, quando vai aparecer, o que vai fazer e como, em diversas cenas ele simplesmente entra já matando (típico do Jason) ou a ponto de matar alguem e lá vai mais foco na carnificina.

Esta continuação se sustena completamente em Myers que domina cada cena em que aparece, mesmo sem seu famoso suspense muito bem trabalhado no original de 78, como já afirmei antes, a presença dele é muito marcante, seu personagem é perfeito, até porque sua imagem já foi construída em seus filmes anteriores; com certeza se este fosse o primeiro filme da série Halloween, mostrando Michael Myers da forma que mostraram, ninguém ia achar grande coisa.

Justamente por conhecermos ele que o primeiro remake: Halloween (2007) foi tão empolgante, revelando a história de Myers, sua infância perturbada, ou seja, uma ótima história com ótimas cenas que não abusaram das mortes e manteve o suspense apropriado. Já Halloween II simplesmente se perde num roteiro sem história, com foco nas mortes, onde ninguem além de Michael Myers traz nada de valor pro filme.

Outros filmes da série também já foram assim, como em Halloween Ressurrection (2002), sem preocupação alguma com a história, apenas motivos para mortes "maneiras" já era o suficiente, enfim, Halloween II não agradou muito, principalmente se comparado ao primeiro que foi ótimo, só vale mesmo pelas cenas onde Myers aparece e mesmo assim, ele está diferente, mais sombrio, não achei que isso ficou muito bom, pelo menos não para o personagem porque para as mortes isso serviu perfeitamente como desculpa para litros de sangue e mutilação.

O melhor de Mike Myers é o suspense dentro do terror, a parte da brutalidade é representada pela sua faca, isso num ambiente de suspense forma um filme de terror na dose certa, que apreende e excita quem assiste, ao mudar essa fórmula Halloween II perdeu muito em qualidade, sugiro que ao invés de ir no cinema, alugue a coletânea de Halloween e conheça o verdadeiro Michael Myers.

 

Nocturne (1980)

24-03-2010 13:58
 

Nada melhor do que conhecer a essência de um grande cineasta.
Esse curta foi dirigido por, ninguem mais ninguem menos que, Lars Von Trier, quando ainda cursava cinema.

O video mostra uma mulher com sensibilidade a luz; do melhor jeito "Von Trieresco". O cenário e ângulos escuros, as expressões fortes de medo do personagem principal. Voce conhece o trabalho do diretor? Então vale a pena ver o curta!
 
 

Os clássicos do romance

23-03-2010 11:34
Para quebrar um pouco o clima - depois de tantas postagens sobre terror e suspense – indico a vocês 3 filmes que até hoje fazem nosso coração bater mais forte. Foi difícil fazer essa seleção, afinal, são tantos os que merecem destaque. Portanto, escolhi meus favoritos!

Aconteceu naquela noite (It happened one night, 1934)
 

Garota rica mimada foge de casa e jornalista desempregado encontra o furo perfeito. Quem disse que daí não pode surgir uma grande história de amor? Frank Capra e suas comédias marcaram a era de ouro do cinema e em 1934 ele produziu/dirigiu uma das comédias românticas mais ternas de todos os tempos. Vencedor do Oscar de melhor, filme, diretor, ator, atriz e roteiro, Aconteceu naquela noite consegue captar de uma forma divertida e apaixonante a cumplicidade que uniu os dois personagens. (Trailer)

Gênero: Comédia Romântica
Duração: 105 minutos
Direção: Frank Capra
Roteiro:Robert Riskin, Samuel Hopkins Adams
Produção:Frank Capra, Harry Cohn
Elenco: Clark Gable, Claudette Colbert, Walter Conolly


Casablanca
(1942)
 

Nenhum outro filme é capaz de melhor representar o amor no cinema como em Casablanca. Durante a Segunda Guerra Mundial, Rick (Humphrey Bogart) e Ilsa (Ingrid Bergman) retomam um romance mal resolvido que havia começado em Paris. É impressionante como um filme de quase 70 anos ainda consegue nos emocionar tanto. Só vendo para enxergar a verdadeira essência dessa marco do cinema. (Trailer)

Gênero:Drama
Duração: 102 minutos
Direção: Michael Curtiz
Roteiro: Julius J. Epstein, Philip G. Epstein e Howard Koch,
baseado em peça de Murray Burnett e Joan Alison
Produção:Hal B. Wallis
Elenco: Humphrey Bogart, Ingrid Bergman, Paul Henreid,
Claude Rains, Conrad Veidt, Sydney Greenstreet

Bonequinha de Luxo (Breakfast at Tiffany's, 1961)
 

Baseado num romance de Truman Capote, Bonequinha de Luxo é envolvente e sedutor. Holly Golightly é uma garota boêmia que leva a vida descompromissadamente, sobrevivendo de presentinhos de admiradores. Paul, interpretado por George Peppard é seu vizinho, com quem ela cria fortes laços de amizade, que mais tarde resultarão numa das cenas mais belas do filme - quando Hepburn e George se beijam na chuva ao som de Moon River. Audrey Hepburn nunca esteve tão deslumbrante, impossível não se apaixonar pela obra! (Trailer)

Gênero: Drama
Duração: 115 minutos
Direção: Blake Edwards
Roteiro: George Axelrod, baseado em livro de Truman Capote
Produção:Martin Jurow e Richard Shepherd
Elenco: Audrey Hepburn, George Peppard, Patricia Neal, Buddy Ebsen

 

Ilha do medo (Shutter Island, 2010)

22-03-2010 14:46

Título Original: Shutter IslandTítulo Original: Shutter Island
Gênero: Suspense
Duração: 148 min
Ano de Lançamento: 2010
Direção: Martin Scorsese
Roteiro: Laeta Kalogridis,
baseado em livro de Dennis Lehane
Produção: Brad Fischer, Mike Medavoy,
Arnold Messer e Martin Scorsese
Fotografia: Robert Richardson
Direção de arte: Max Biscoe,
Robert Guerra e Christian Ann Wilson
Figurino: Sandy Powell
Edição: Thelma Schoonmaker
Efeitos Especiais: New Deal Studios
CafeFX / Gentle Giant Studios / Mark Rapaport Creature Effects

César
Só pra complementar a análise dos meus colegas cinéfilos; o que você vai sentir assistindo Ilha do medo? Vai se sentir insano, confuso, paranóico, fora de foco e insano de novo. A atmosfera embaralhada de Ilha do medo mostra diferentes graus de loucura. Você pensa que é uma coisa, pode ser, pode não ser. O final é meio óbvio (nem tanto), mas não obstrui a obra prima criada por Scorsese. Filmes com hospícios sempre me dão calafrios, e não foi diferente com esse.
Parte técnica: Fotografia, trilha sonora... tudo perfeito, com um toque de Hitchcock. Afinal, é um filme de Martin Scorsese. Não podiamos esperar menos, né?
2 horas de pura loucura. Quando terminar você vai falar: "Caralho, me sinto 20% mais psicologicamente abalado do que antes."

Daniel Corrêa
Creio que fui o único do mundo que não gostou. Esperava mais. Mas achei que tem pontos positivos, como as atuações. Mas falarei pouco. Ando sem tempo e prefiro ficar quieto quando sou o unico que não gostou.

Alex
Um dos melhores, senão o melhor suspense que já vi. Acho que nunca havia assistido um suspense psicológico antes, realmente indescritível, sensacional.
Shutter Island é baseado no livro "Paciente 67" de Dennis Lehane, uma história simplesmente fantástica que te prende desde a primeira cena, e contrariando uma grande maioria de críticas que já li sobre o filme, não achei o final surpreendente. Logo no começo, assim como no resto do filme, diversas cenas sugerem qual o segredo por trás de tudo, e quando chega no fim, era aquilo mesmo.
Pelo magnífico suspense, pelo cenário da Ilha e trilha sonora, tudo combinou perfeitamente, criando um clima de suspense emocionante, achei que merecia um final melhor, apesar de manter a qualidade da história, no fim o suspense acaba (literalmente), não há uma revelação, apenas se confirma o que já era esperado. Nesse ponto, o filme falhou ao deixar tão facilmente que o mistério fosse descoberto ainda nos poucos minutos iniciais, apesar da dúvida lhe manter preso para descobrir a verdade, o final decepcionou ao mostrar o óbvio.
Ou seja, é um filme ótimo, mas poderia ser melhor; roteiro, cenário e trilha perfeitos, atuação e direção boas. Acertou no suspense, mas errou no desenrolar da história, no geral é um filme que entra na lista dos "deve assistir".

Denise
Fiquei com um pouco de receio ao assistir Ilha do medo (Shutter Island, 2010), afinal, Martin Scorsese saiu totalmente da sua área de conforto para se aventurar numa produção que é no mínimo perturbadora. Stanley Kubrick nos deixou O iluminado (The Shining, 1980) e agora Scorsese - seguindo o mesmo caminho - dirigiu um filme completamente claustrofóbico e insano.
Mesmo para um longa de 2 horas e 28 minutos, Ilha do medo demora muito para começar. De imediato temos a impressão de que será mais um filme de investigação com um toque de suspense, mas a sutileza das jogadas que Scorsese criou no decorrer do longa, foi o suficiente para desencadear uma trama sem compromissos com a sanidade.
Alguns minutos antes do final, você ainda vai se perguntar, quem é na verdade Teddy Daniels (Leonardo DiCaprio)? Ilha do medo é um suspense incrível, e isso não poderia ter sido diferente - porque de gênio para gênio - Martin Scorsese foi muito bem guiado pelas influências de Alfred Hitchcock!

 

 

<< 5 | 6 | 7 | 8 | 9 >>

Parcerias

 

Espaço para expor links e criar laços.

LISTA DE 10
Blog do nosso querido amigo @armando_bm
listas de 10

SESSÕES DE CINEMA
@sessoes
sessoes de cinema

CINE-PHYLUM  - A evolução da espécie
@CinePhylum 
cinephylum

VORTEX OF SENSES - Onde a vida encontra a arte
@Carlos_Cesare
thevortexofsenses


PSICOLOGIA COM PIPOCA  - A Mistura do cinema com a psicologia
@psicocompipoca
psicologiacompipoca

Salon Dú Cinéma
@c_esar
salonducinema