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Precious - Preciosa (2009)

20-04-2010 18:58
 
Título Original: Precious: Based on the
Novel Push by Sapphire

Gênero: Drama
Duração: 110 min
Ano de Lançamento: 2009
Direção: Lee Daniels
Roteiro: Geoffrey Fletcher, baseado em
livro de Sapphire
Produção: Lee Daniels, Gary Magness
e Sarah Siegel-Magness
Música: Mario Grigorov
Fotografia: Andrew Dunn
Direção de Arte: Matteo de Cosmo
Figurino: Marina Draghici
Edição: Joe Klotz
Efeitos Especiais: LOOK! Effects

César
Não da pra se emocionar com Preciosa. Mesmo sendo uma história sobre esperança, uma hora, os fatos não chocam o espectador. A Precious se fode de tantas maneiras, que em certo ponto, ela descobrir que tem Aids, ou fugir de casa, viram acontecimentos vazios.
É gostoso ver a atuação destruidora de Moni'que e sentir raiva do oscar não merecido de roteiro adaptado. Pra quem gosta de um drama, com visão nao muito realista do dia-a-dia, vale a pena assistir.

Daniel Corrêa
Preciosa é um programa da Oprah sem a Oprah. A história é boa até, mas tem tantas cenas enfadonhas no filme que saí do cinema quase com vergonha alheia.
Principalmente da Mo'Nique, que domina o filme. Ela foi obrigada a atuar com a bela tábua que é a Mariah Carey no filme. Quanto ao Oscar de Roteiro, vejam a cena do balde de galinha e notem que foi injusto.

Alex
Em uma frase: Tenho vergonha de dizer que vi esse filme.
Não recomendo nem pra quem gosta de dramas, existem melhores, aliás considero qualquer drama melhor que isso; "Uma História de Esperança" ? procure aqui no blog o curta kiwi e veja o que é uma história de esperança de verdade, kiwi faz em 3 minutos o que o filme não conseguiu fazer em quase 2 horas.
Saturaram a pobre da Precious com tanta coisa, e trataram toda a situação de uma forma tão surreal, em vez de ser um filme realista ele parece mais com um sonho da Oprah, e para um sonho da Oprah ganhar como melhor roteiro adaptado, o Oscar merece um gigantesco #EPICFAIL.
Por respeito a vocês me seguro para nao xingar esse filme, péssima direção, péssimo roteiro, história completamente fraca, não se sustenta nem pelas atuações. Ou seja, se você dá valor ao seu tempo, não veja Preciosa!

Denise
E o prêmio de melhor roteiro adaptado vai para: Preciosa. Foi merecido? Definitivamente não. Como meu amigo bem disse no post acima, o filme é o mundo perfeito de Oprah Winfrey.
O roteiro tenta se sustentar nas tragédias que rodeiam a vida de Claireece (Gabourey Sidibe), mas na verdade não chocam e muito menos emocionam o espectador. Me chame de insensível, mas o impacto seria maior se a história representasse mais "o mundo real", porque o personagem de Mariah Carey estava mais para fada madrinha do que assistente social.
Se não fosse pela belíssima atuação de Mo'Nique (melhor atriz coadjuvante), não sei o que seria de Preciosa, que num plano geral: é fraco!

 

Meu top 3 de Alfred Hitchcock

20-04-2010 09:05
 
Mestre do suspense e genialidade são sinônimos de Alfred Hitchcock! "A história do cinema está cheia de cineastas que parecem verdadeiros autores - cineastas cuja obra tem consistência de expressão e parece demonstrar, antes de mais nada, o talento artístico e as convicções de uma única pessoa." Hitchcock é uma delas! É inegável que o diretor ainda inspira os amantes da arte e profissionais da área, que sabem dar o devido valor a esse legado; as películas mais angustiantes da história do cinema. Nascido em Leytonstone, Londres, no dia 13 de Agosto de 1899, Hitchcock foi criado por pais rígidos, que o punia severamente. Ele chegou até a ficar preso por alguns minutos, tudo porque contrariou seu pai ao insistir em viajar de ônibus interurbanos. Talvez daí surgiu sua fobia por policiais, tema frequente em vários de seus longas. Quem não conhece os clássicos do diretor, com certeza já ouviu algum comentário sobre ele após a exibição de algum filme de suspense. Fato que ocorreu comigo recentemente quando assisti Ilha do Medo (Shutter Island, 2010) de Martin Scorsese. Todo o clima tenso que compõe as produções de Hitchcock são logicamente acompanhadas por uma trilha sonora, que nesse caso, tem nome e sobrenome, Bernard Herrmann (1911-1975). O compositor teve suas trilhas utilizadas em diversos filmes do diretor, como Um Corpo que Cai (Vertigo, 1958) e Intriga Internacional (North By Northwest, 1959). Mas o marco mesmo foi em Psicose (Psycho, 1960), exatamente na cena em que Janet Leígh é esfaqueada no chuveiro.

Sem mais delongas, indico a vocês agora, três grandes filmes do cineasta, obviamente os meus favoritos.
 

Janela Indiscreta (Rear Window, 1954)
 

"A apoteose de todas as fixações psicossexuais ardentes e mal reprimidas de Hitchcock, Janela Indiscreta é também provavelmente (com a possível exceção de Um Corpo que Cai, de 1958) a mais bem-sucedida mistura de entretenimento, intriga e psicologia da extraordinária carreira do diretor" (livro: 1001 filmes). Um fotógrafo de sucesso, vivido pelo incrível James Stewart, é afastado do trabalho por causa de uma perna quebrada, a partir daí ele encontra no ócio um passatempo bem estimulante, o voyeurismo. "Jeff" (Stewart) começa a espiar seus vizinhos através da janela de seu apartamento e usa essa obsessão como um escape de uma relação séria com a estonteamente e mais bela impossível, Grace Kelly. Janela Indiscreta não permite que o espectador desvie o olhar um só segundo, principalmente quando Jeff desconfia que um dos vizinhos matou a esposa. "Nós, os espectadores, somos hipnotizados pelas ações dos personagens, que, por sua vez, estão hipnotizados pelas ações de outros personagens". Além desse mistério envolvente, sensual e dotado de humor negro, a vida entre quatro paredes das pessoas do vilarejo torna-se um atraente para quem está dentro e fora da tela.


Os Pássaros (The Birds, 1963)

É angustiante, claustrofóbico e pavoroso! Os Pássaros não tem uma explicação lógica, afinal, as aves aparentemente dóceis, atacam sem aviso prévio a cidadezinha de Bodega Bay. Esse não é um filme que se explica, mas que se sente. A maioria das cenas, logo após Tippin Hendren ser atacada por uma gaivota, são completamente tensas, já que a intenção dos pássaros é matar. Produzido e dirigido por Hitchcock, o longa é uma de suas principais produções, sendo referência de diversas obras posteriores de outros cineastas.

Festim Diabólico (Rope, 1948)

Festim Diabólico é um filme repleto de experimentações, e nem por isso deixa de ser um emocionante suspense de Alfred Hitchcock. Tecnicamente, o diretor enfrentou muitos desafios, já que o longa foi filmado em apenas um plano dividido em tomadas de 10 minutos cada (o máximo que um rolo podia ter). Para não revelar as emendas, ao final de cada rolo a câmera focava um lugar escuro - na maioria das vezes um paletó – e assim era feita a troca. Hitchcock chegou a chamar o longa de armadilha. Isso porque, com essas técnicas de filmagem, Festim Diabólico era praticamente uma peça teatral, tornando-se um desafio. Contando mais uma vez com James Stewart, a trama se passa dentro de um apartamento, onde dois rapazes, Brandon (John Dall) e Phillip (Farley Granger), matam seu amigo David em busca de fortes emoções e pela sensação de cometer o crime perfeito. Os dois escondem o corpo num baú, que vai servir como mesa de jantar na festa que eles organizaram logo após o assassinato. O filme consegue manter a tensão dentro do mesmo cômodo o tempo inteiro, tendo apenas os personagens para manter o suspense da obra. Festim Diabólico é incrível e prova que um filme de conteúdo não precisa de efeitos especiais.
 

Foi uma tarefa quase impossível escolher apenas três filmes, mas mesmo assim, não posso deixar de citar outras obras de peso do diretor. O Homem que sabia demais (1934), Rebecca - a mulher inesquecível (1940), Interlúdio (1946), Um corpo que cai (1958), Intriga Internacional (1959), Psicose (1960), Frenesi (1972) etc.

A Teta Assustada

15-04-2010 23:07
 
(La Teta Assustada, Peru, 2009)
Para mim a oralidade sempre foi uma das formas de preservação cultural mais intrigante das existentes. A possibilidade de repassar histórias, mitos, lendas através da fala é algo muito interessante. Hoje temos vários métodos de armazenagem que substituem a obsoleta máquina humana fadada ao fracasso do esquecimento. Entretanto não há nada que substitua a força das palavras proferidas pelos mais velhos, o que levam os jovens ouvintes a um processo de auto-conhecimento quase material.

O peruano “A Teta Assustada” vem para afirmar a importância da fala nesse processo de imersão experimentado pela personagem principal do filme – imersão em si mesma e na cultura e história peruana. Por fazer uso de canções como válvula de escape para a verbalização de frustrações e traumas, descrevo o filme como um dos mais poéticos do ano passado. Além de ter construído um texto interessante, a câmera da diretora Claudia Llosa trabalha numa sintonia rigorosa com as palavras, o que faz do filme ainda mais especial.

Para quem ainda não ouviu falar de “A Teta Assustada” - o primeiro filme peruano a conquistar o Urso de Ouro no Festival de Berlim e uma indicação ao Oscar - o longa gira em torno de Fausta, uma bela jovem indígena fruto de um estupro ocorrido no início da década de 1980, quando o grupo terrorista Sanderos Iluminados espalhava terror pelas aldeias peruanas, deixando um rastro de medo e traumas - principalmente nas mulheres violentadas.

O título pode parecer um tanto quanto estranho, porém é plenamente justificável dentro da cultura. A teta assustada é o nome de uma doença repassada através do leite materno - uma crendice que vigora até hoje nas localidades rurais peruanas. Dessa forma, acreditava-se que Fausta teria recebido da mãe um legado de medo e terror.

Para fugir do mesmo destino da genitora, cujas marcas da violência permaneceram até os últimos dias no leito de morte, Fausta opta por uma maneira nada usual de se fazer imune a um provável abuso, implanta uma batata na vagina, o que seria suficiente para interromper o coito.

Logo no começo do filme, Fausta tem de lidar com a morte da mãe, sendo obrigada a sair do casulo que a protegia e conseguir dinheiro para custear o enterro da velha índia em sua aldeia de origem. O ritual de passagem acontece simultaneamente ao casamento da prima de Fausta. Temos a rejubilação da família e, ao mesmo tempo, o luto angustiante e solitário da personagem. Os caminhos tomados por Fausta para alcançar o fim desejado – enterrar a mãe com dignidade – fazem-na mais forte em saber lidar com a perda e consigo mesma – com todas as suas imperfeições e fragilidades.

Como plano de fundo do drama vivido por Fausta, existe a crítica tênue à pobreza, às disparidades sociais e, até mesmo, à influência dos países hegemônicos, principalmente os Estados Unidos, no gosto do povo das esferas menos favorecidas do Peru.

Em “A teta assustada” existe uma valorização visível de olhares e tomadas extremamente simbólicas. Os diálogos são poucos e curtos e o ritmo, de maneira geral, é bem cadenciado. O filme conta ainda com uma interpretação mediúnica da atriz Magaly Solier. Se você curte poesia visual, vale a pena conferir! É bem provável que “A Teta Assustada” te agrade!

 

"Sonhos Roubados"

14-04-2010 13:08
 
Cinema Brasileiro de Quinta tão especial que rompe com o meu afastamento devido a alguns trabalhos (que em breve divulgarei aqui) do blog.

Mas tem certas coisas que não resistem ao tempo, como a memória, os sentimentos ou o que vemos. E o que vemos no cinema reflete nos sentimentos e memórias. E desde os anos 50, com grande força nos 60, vemos na tela do cinema imagens que nos remetem a memórias sociais e sentimentos que beiram o incômodo. A angústia de ver certas imagens sentado numa poltrona. Sem ligar para o que ocorre.

"Sonhos Roubados" é um filme que não dá para assistir sem bater essa angústia.


O filme, baseado no livro "As meninas da esquina" de Eliane Trindade, é uma história densa de amizade. "As histórias no livro são separadas e muito densas, de lugares diferentes do país.", disse a diretora Sandra Werneck (Pequeno dicionário amoroso, Cazuza, Amores Possíveis). "Criar uma relação de amizade entre as três ajuda no desenvolvimento dramático sem cair no melodrama", completou.

O filme conta a história de Jéssica (brilhantemente vivida por Nanda Costa), Sabrina (Kika Farias) e Daiane (Amanda Diniz). Jéssica divide seu tempo em cuidar da filha fruto de um relacionamento com um jovem evangélico, do seu avô alcoolatra (Nelson Xavier, muito bem) e de arrumar um dinheiro para manter o pouco que a casa tem e comprar coisas bobas que qualquer um quer. E para isso, ela se prostitui, assim como Sabrina, uma garota sonhadora e apaixonada. Daiane, a mais nova, começa a seguir os passos das amigas, ao tempo que sofre a rejeição do pai (Ângelo Antônio) e a perseguição de um tio pedófilo (Daniel Dantas).

As histórias, tensas e densas, vão se tornando cada vez mais íntimas das personagens. Porém sempre com uma esperança, nesses sonhos. "Mesmo que roubados esses sonhos sempre vão existir", disse a diretora. O filme, com direção precisa, bela trilha sonora, a sempre maravilhosa fotografia do mestre Walter Carvalho que deixa mais belas cenas complicadas, como na chuva, na piscina e com pouca iluminação. A preparação de atores é ótima e foi destacada por Kika Farias. "Todos nos deixaram muito calmos para as cenas de nudez. E eu sempre pensava que era só eu e ele, que não tinha equipe, que não tinha várias pessoas me assistindo por aí..." disse ela, arrancando risos da platéia.


Mas o que mais me chamou atenção no longa foi 1) que apesar de tratar da periferia do Rio, o cenário é muito neutro. Poderia ocorrer em qualquer outro bairro do país com problemas sociais, mesmo na classe média - talvez. E segundo a diretora "se existe garotas sofrendo com os mesmo dilemas, na periferia... sei lá, da Ucrânia... isso vai ocorrer". E 2) o realismo simples que o filme tem. É quase documental (A experiência da diretora com o gênero talvez seja a explicação). Sem um julgamento moral, deixando as decisões para o espectador. O que é muito válido. Sandra Werneck ainda diz: "Os moradores (da comunidade de Ramos, onde o filme foi rodado) se identificou com a realidade mostrada, com o contexto. Não tanto com a trama".

O filme - vencedor do Festival do Rio 2009 nas categorias de Melhor Filme (Júri Popular) e Melhor Atriz - é um retrato que o Brasil finge não ver, ou simplesmente ignora. Indico muito.

O filme entra em cartaz dia 23/04.
 
 

Sonhos roubados - Trailer oficial from Thiago Lacaz on Vimeo.

O Livro de Eli (The Book of Eli, 2010)

12-04-2010 20:59


Gênero:Ficção Científica
Duração: 118 min
Ano de Lançamento: 2010
Direção: Albert Hughes , Allen Hughes
Roteiro: Gary Whitta
Produção: Broderick Johnson, Andrew A. Kosove, Joel Silver, David Valdes e Denzel Washington
Música: Atticus Ross, Leopold Ross e Claudia Sarne
Fotografia: Don Burgess
Direção de arte: Christopher Burian-Mohr
Figurino: Sharen Davis
Edição: Cindy Mollo
Efeitos Especiais: Hammerhead Productions / Hatch Production / Hydraulx / Lola Visual Effects / Luma Pictures / Lidar Guys / Soho VFX

 

Filme completamente religioso, talvez por isso tenha gerado tantas críticas ruins;

O livro de Eli tem muitas cenas clichê porém a história é inovadora, ele trata a religião vista dos dois lado: aquele que segue as palavras de Deus com fé, e aquele que só busca o poder e a influência sobre a maioria que estas palavras exercem, e ainda tem a tal guerra que não foi muito detalhada, mas fica sugerido que foi por motivos religiosos.

Em resumo O Livro de Eli é uma ficção extremamente real, mostrando um mundo pós-apocaliptico muito bem feito quanto à efeitos e tratando a temática religiosa de forma perfeita: o fanatismo religioso pode sim gerar uma guerra, e as pessoas "religiosas" se dividem hoje em dia entre os que tem fé e os que se utilizam da palavra para obter poder.


Quanto ao filme em si, tem um começo chato porém introduz muito bem a história, e logo começa a ação que faz o sono ir embora e te prende até o fim do filme; o clichê está em como ficou o mundo pós-apocaliptico, esta mesma visão já foi feita em outros filmes mas isso não estraga em nada a história; a ótima fotografia deixa um ambiente muito legal no filme e a atuação não chama muito a atenção, fora o personagem do Denzel que é muito sinistro.
Minha opinião é que não ouçam muito as críticas e vão assistir o filme, pelas questões que ele aborda o filme divide bastante as opiniões, pela história ele é inovador e muito bom, pelo lado técnico é clichê mas com um ótimo visual, no geral o que vale é a mensagem passada porém isso vai do gosto de cada um, vale a pena conferir!

 

 

Horror em Amityville

09-04-2010 20:39
 
Acredito ser meio impossível alguem não conhecer a história de Amityville, mas pra quem não conhece: Ronald DeFeo assassinou de forma brutal sua familia alegando ter ouvido vozes que o obrigaram a fazer, após um ano do ocorrido a família Lutz com seus três filhos compram esta casa e passam por inúmeros acontecimentos estranhos, que em menos de um mês os fizeram fugir desesperados da residência alegando estar sendo assombrada por forças do mal.

História simplesmente ótima, não apenas por ser considerada um fato real, mas tudo o que ocorreu na casa e com os personagens realmente assustam, são situações que te dão medo e angustia por ver que continuam lá mesmo depois de tanta coisa que vai acontecendo, foram 28 dias de tensão e suspense onde a cada dia a força das tais entidades se intensificavam.

Quanto a história, recomendo que leiam o livro de Jay Anson lançado em 77, dois anos após os Lutz relatarem o que havia acontecido, quanto ao roteiro, Horror em Amityville apresenta uma enorme franquia de filmes: A Cidade do Horror (The Amityville Horror, 79), Terror em Amityville (Amityville 2: The Possession, 82), Amityville 3-D (83), Amityville 4: A Maldição (Amityville 4: The Evil Escapes, 89), Amityville 5 (The Amityville Curse, 90), Amityville 6 – Uma Questão de Hora (Amityville 1992: It’s About Time, 92), Amityville 7: Uma Nova Geração (Amityville: A New Generation, 93), Amityville 8: A Casa Maldita (Amityville: Dollhouse, 96), e finalmente Amityville 2000 (2000), um documentário produzido para a televisão, além do lastimável remake de 2005.

Dentre estes já assisti Amityville 6 - Uma Questão de Hora e Amityville 8 - A Casa Maldita, e não são ruins, portanto acho que vale a pena conferir o resto da coleção, porém hoje vou falar do primeiro: Horror em Amityville de 79, lançado dois anos após o livro e baseado fielmente neste.

Começando pelo livro, se você gosta de terror deve ler, ele conta toda a história da família com os detalhes do que ocorreu na casa, diversas situações bizarras que vão te fazer pensar: "Que droga eles ainda tão fazendo lá dentro?"; a minha cena preferida foi a da figura do porco: "Bem atrás da menininha, assustadoramente nítida, via-se a cabeça de um porco! George tinha a certeza de que podia ver dois horríveis olhinhos vermelhos dirigidos para ele!" (trecho do livro Horror em Amityville - Jay Anson).

Atualmente todas adaptações de livro recebem duras críticas e afirmam sempre que "o livro é melhor", este caso não é excessão, porém o nível de fidelidade com a obra original é impressionante, contando todos os fatos dignamente, ótimo roteiro, sofrendo apenas algumas poucas alterações, afinal é uma adaptação, porém acerta em várias cenas, cenas consideradas como um acontecimento fora da história principal aparecem no filme mas elas fundamentam tudo o que está acontecendo, é necessário para o desenvolver do filme.

Horror em Amityville original peca apenas na direção, as cenas foram muito comuns, sem tanto suspense, mas na época esse era o estilo, um foco maior na história do que nas imagens, e mesmo assim é um ótimo terror; já o remake é uma droga, ele simplesmente distorce toda a história só pra mostrar efeitos de fantasmas, acrescentam um drama tosco pra compensar o que tiram da história original, é simplesmente ridiculo.

A cena que eu mais gostei no livro não existe no remake, porque o amigo fantasma da filha do casal é uma garotinha, uma alma do bem que tenta alertá-los do mal que há na casa; no original o tal amigo da criança não é visto, só aparece a cadeira balançando sugerindo que algo estava ali, e em uma bela cena é mostrado os olhos vermelhos de um porco no escuro da janela; depois dessa comparação há mais nada a dizer, o original é uma adaptação quase perfeita da história real do livro, suas sequências talvez não atinjam o nivel do primeiro porém vale conferir, e o remake é um completo lixo que deturpa completamente a história criando um filme fraco e tipico do terror de hollywood.

Horror em Amityville é um terror de verdade que merecia um remake digno, mantendo a história e alterando somente para se adequar nos padrões atuais, com efeitos que agregam valor à história e um suspense que não só assusta, mas realmente dá medo no decorrer da cena. Por enquanto o melhor é mesmo o original de 79, será dificil o cinema do jeito que está fazer algum remake que preste, então vamos curtir os clássicos!

 

 

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