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Imaginarium of Dr. Parnassus

31-05-2010 22:02
 
Título Original: The Imaginarium of Dr. Parnassus
Gênero: Aventura
Duração: 122 min
Ano de Lançamento: 2009
Direção: Terry Gilliam
Roteiro: Charles McKeown e Terry Gilliam
Produção: Amy Gilliam, Samuel Hadida, Terry Gilliam e William Vince
Música: Jeff Danna e Mychael Danna
Fotografia: Nicola Pecorini
Direção de arte: Dan Hermansen e Denis Schnegg
Figurino: Monique Prudhomme
Edição: Mick Audsley
Efeitos Especiais: FB-FX / Matte Painting / Peerless Camera Company


César
Terry Gilliam; diretor de 12 macacos, Os irmaos Grimm, Monthy pithon entre outros, foi oque dirigiu O mundo imaginario de Dr. Parnassus. E dirigiu bem. O filme todo é uma explosão de cenas bonitas, com atuações maravilhosas e enredo que nos segura na poltrona de uma maneira esplêndida.
Dr. Parnassus foi o ultimo filme de Heath Ledger. Fiquei muito triste, a cada cena que se passava, só de pensar que nunca mais vou ver um novo trabalho desse ator magnifico. Enfim, Heath não morreu; foi imortalizado. Todo mundo vai lembrar de Candy, O segredo de BrokenBack mountain e dele como o melhor Coringa (sorry, Nicholson, but it's true) da história do cinema.
A fotografia do filme é muito psicodélica; e o desfecho final é bem instigante.
Vale a pena ir ao cinema ver O mundo imaginario de Dr. Parnassus. Depois do resultado final, você vai sair do cinema "extasiado".

André
Num dia de pouquíssima inspiração, as palavras são poucas! Em linhas bem gerais, o último filme do Ledger é ótimo. Tem um bom roteiro (é impressionante como tudo que envolve o tal do pacto, fica mais interessante), maquiagem e direção de arte excepcionais, de saltar os olhos!
Achei excelente todas as vertentes do mundo imaginário que se esconde por trás do espelho.Ao mesmo tempo que pode ser fantástico, pode também ser letal. Vida e morte se misturam. É genial a paradinha do espelho.
O filme é fantástico, engraçado e dramático ao mesmo tempo. Com um ótimo final! Atuações nada muito chamativas, mas corretas. Achei muito inteligente como o diretor trabalhou com o Law, Depp e Farrell para suprir a perda do Ledger, um cara que tinha um futurão (pena..).
Christopher Plummer é ótimo, né?! Quase sempre!
Então, pra quem não viu.. vale muito a pena conferir!

Denise
O mundo imaginário do dr. Parnassus estava na minha lista de um dos filmes mais aguardados do ano, e quer saber? Valeu muito a pena esperar. Depois do fracasso de Os irmãos Grimm, Terry Gillian criou um filme de fantasia muito mais envolvente e até mesmo, sinistro.  O filme é lindo visualmente e vale também pelo grande elenco, sem contar que foi nossa despedida a filmografia de Heath Ledger. Creio que dr .Parnassus não foi pensado dessa forma inicialmente, fazendo a  troca de personagens sempre que Ledger entrava no mundo imaginário. Pra mim foi a melhor sacada do filme, sendo que atravessando o espelho, você podia ser quem quiser. Ótimo filme, indico!

 

O coração louco de Jeff Bridges

31-05-2010 20:37
 
Vamos falar do vencedor do oscar de melhor ator, Jeff Bridges… Mas, quem é Jeff Bridges?
Aposto que muita gente andou perguntando, “quem é aquele cara estranho que ganhou oscar de melhor ator?”.

No final , Jeff Bridges não é um estranho. Possui uma estrela na calçada da fama e há muito, vem nos comovendo com seu trabalho:  Provocação (2004), K-Pax (2001), O pescador de ilusões (1991), Paixões violentas (1985), o mais recente e que o escalou à  prêmios por sua atuação, Crazy Heart (2009).

Tambem participou do elenco de King Kong, de 1976; Entre muitos outros ótimos filmes.
Um cinéfilo, com conhecimento mais avançado, reconhece Jeff Bridges de longe.
Observação: Indico todos os filmes, que eu citei logo acima.

Para vencer o oscar de melhor ator, ele teve que passar por cima do Nelson Mandela, que foi muito bem interpretado por ninguem menos que Morgan Freeman (Invictus). Contornou o George Clooney, que fazia o papel de um funcionário que demitia pessoas (Amor sem escalas). Ainda passou por cima de Jeremy Rennet (Guerra ao terror) e Colin Firth (A single man).E o papel que levou Bridges ao topo? Um cantor country, alcólatra e falido. Sim, isso mesmo.

“Coração louco” não é tudo aquilo que a mídia diz. A trilha sonora bem “caipira” do filme e a atuação, não só do Bridges, mas tambem dos coadjuvantes, Colin Farrell e Maggie Gyllenhaal, nos dão forças para ver o filme até o final. Ver o Jeff Bridges em constantes transes alcólicas, ou a necessidade nada inerente de ficar sóbrio, faz valer a pipoca.O maior detalhe do filme: ele ser tão espontâneo; Parece que o tal “Bad Blake”, é o Jeff Bridge na vida real mesmo.

Recomendo “Coração louco”, como um ponto de partida aos filmes de Jeff Bridge, para quem nunca presenciou seu trabalho. Afinal, após ganhar globo de ouro, oscar e mais algumas premiações pela sua bela atuação, o trabalho do cara deve ser reconhecido.

Filmografia: Jeff Bridges

 

Mary e Max (2009)

30-05-2010 18:42
 
Título Original: Mary and Max
Gênero: Animação
Duração: 80 min
Ano de Lançamento: 2009
Direção: Adam Elliott
Roteiro: Adam Elliott
Produção: Melanie Coombs
Música: Dale Cornelius
Fotografia: Gerald Thompson
Direção de Arte: Craig Fison
Edição: Bill Murphy
Elenco: Toni Collette, Philip Seymour Hoffman (vozes)

Esse mês, a coluna "Quatro análises" vai ser mais utilizada que as outras, devido a quantidade de ótimos filmes que vão ser lançados no cinema.



César
Melancólica, depressiva, irônica, porém bonita, Mary and Max mostra um novo rumo para as animações adultas. Sua bela fotografia, detalhes bem construidos e trilha sonora perfeitamente ajustada para casos alternados na história, só trazem mais emoção ao filme. Tirando os assuntos pesados que são mostrados, o filme tambem mostra o valor da amizade, o que é o ápice da animação.
Traçando tragédia com pitadas de sarcasmo, Mary and Max é o tipo de animação que não podemos deixar de ver.

André
Fazia tempo que não assistia a algo tão emocionante. Na verdade faltam até palavras para falar desta fantástica realização. É impressionante como em "Mary and Max" tudo funciona tão harmoniosamente. A história de amizade entre uma australiana de 8 anos e um velho nova-iorquinho de 44 é profunda, sensível e ardente, como a vida.
Com doses certas de drama e comédia a animação trata de questões delicadas como por exemplo, as debilidades psíquicas, a homossexualidade, o abandono e, principalmente, a solidão.
"Mary e Max" que é baseado em uma história real, é uma das tantas obras do gênero que confirmam a ideia de que a animação nada mais é que uma técnica diferenciada empregada para contar uma história, o que desconstrói a idéia de inferioridade que está, muitas vezes, a ela vinculada (absurdo!).
Indico a todos! Com certeza um dos melhores filmes de 2009. O melhor do gênero!
PS: lenços poderão ser úteis.

Alex
Com um clima bem depressivo desde o início, Mary e Max é uma história sobre amizade, sobre sentimentos em um mundo sem cor; baseado em uma história real, o que lhe faz ficar ainda mais impressionado durante o decorrer do filme, esta animação apesar de triste, consegue buscar o humor em diversas situações, apresenta cenas bonitas que te fazem sorrir assim como as que te fazem chorar, é meio um carrosel de emoções onde você não sabe se terá um final feliz ou trágico.
O filme mostra um lado muito real do nosso cotidiano, e explora muito bem os sentimentos de personagens com conflitos que muitos de nós temos, afinal amizade sincera é algo que todos buscam; Quanto a parte técnica, o estilo em que as cenas foram feitas e a fotografia são perfeitas, deixa a produção com um jeito único, bem dentro de sua própria atmosfera.
Melhor animação que já vi! Emociona, diverte, faz pensar, e no meu caso me identifiquei bastante com a história, acredito que o mesmo acontecerá com muitos. Óti o fil e.
"Deus nos deu os parentes. Graças a Deus podemos escolher nossos amigos"

Denise
Eu entendo que Mary e Max é cercado de melancolia, e a história, conduzida de uma maneira bem leve, com momentos engraçados até, pode ser analisada de uma forma mais "otimista". Apesar da solidão em que a menina de 8 anos e seu "amigo de correspondência" vivem, é possível ver no simples esforço deles, o desejo de se abrir para o mundo e se tornarem presentes. Antes de se entregar para o vizinho gago, ou de encarar o pestinha da escola, você precisa aprender a lidar com seus defeitos e amar você mesmo em primeiro lugar.
Mary e Max dramatiza a importância da amizade de uma forma bem tocante e realista, e como o André bem disse, lenços poderão ser úteis. Direção de arte impecável, trilha belíssima, definitivamente uma das melhores animações que eu já vi!

 

Querido John (Dear John, 2010)

30-05-2010 18:35
 
Título original: Dear John
Gênero: Drama
Duração: 105 min.
Ano de lançamento: 2010 (EUA)
Diretor: Lasse Hallström
Produção: Marty Bowen, Wyck Godfrey
Roteiro: Lasse Hallström, baseado em romance de Nicholas Sparks
Fotografia: Terry Stacey
Trilha Sonora: Deborah Lurie
Elenco: Channing Tatum, Amanda Seyfried, Richard Jenkins, Henry Thomas, D. J. Cotrona, Cullen Moss, Gavin McCulley, Jose Lucena Jr., Keith Robinson, Scott Porter, Leslea Fisher.


César
Dear john pode não ser um ótimo filme, mas no fundo, é muito lindo, mesmo. Quando eu disse que queria assistir, muitas pessoas (Denise Carvalho) tiraram sarro da minha cara. Até eu tirei sarro da minha cara, mas quando terminei de ver, pensei: "fuck =/". O filme emociona em várias cenas (isso não quer dizer que eu tenha chorado).
Por fim, dear john é um filme destinado, basicamente, ao publico feminino, por ser bem sensível e delicado. Isso não quer dizer que, você, marmanjão, barbado e ogro-man não possa ver.
Não consigo fazer uma critica concreta do filme, então é isso.

André
Um dia depois de conferir um filme no qual a personagem de Amanda Seyfried é uma verdadeira chave de cadeia, a diaba Chloe que dá nome ao longa, assito hoje a um outro, com a mesma atriz, porém aqui a moça é super inofensiva, toda certinha, apaixonante! Em ambos ela manda muito bem! Tem feito por merecer toda essa projeção conquistada nos últimos meses.
Acho que vou destoar um pouquinho aqui dos meu colegas. Achei o filme bem mediano, super normalzinho, para ser sincero é mais um romance de fácil vendagem como tantos que acertam em cheio o coração da maioria das pessoas. Não é que seja niilista, desperançoso ou algo do tipo, mas não consigo achar muita graça em filmes "bonitinhos" que são conduzidos para um happy end. A vida nem sempre é tão generosa, quase sempre não é, rs. Nada contra os romances! Amo "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain", por exemplo.
Acho que o que falta à maioria dos filmes de romance são razões concretas para os conflitos. Em "Dear John", por exemplo, não considero nada justificável o casamento (assistam e saberão do que falo). Existem tantas maneiras de se ajudar sem se comprometer...
O filme é bonitinho, como disse. Há quem goste!
Não desanimem de Dear John por conta das minhas palavras! Tenho certeza de que sou uma exceção à uma provável regra, rs.
Trilha sonora muito gostosa, bem compatível com o filme. Atuações corretas!

Alex
Em poucas palavras, o filme não é interessante, se quiser ver um filme pra chorar veja Click ou Hachiko, estes sim podem te fazer chorar, Dear John é simplesmente um filme bobinho de sessão da tarde, pode ter "algumas" belas cenas mas não passa disso, é o tipo de drama que vão acontecendo as coisas e você se pergunta: "tá, e daí?", não tem emoção nenhuma, e o lance da comunicação por cartas ficou muito fraco assim como todo o drama do filme, completamente uma perda de tempo.

Denise
Não se pode negar que as obras de Nicholas Sparks são apaixonantes. Depois do sucesso de 'Diário de uma Paixão' e 'Um Amor para Recordar', agora foi a vez de Querido John ganhar espaço nas telonas. John Tyree (Channing Tatum) é um soldado americano que se apaixona por Savannah Curtis (Amanda Seyfried), uma estudante querida por todos na cidade em que mora. Após os ataques de 11 de setembro, John é convocado e os dois passam a se relacionar através de cartas. Se você está achando que Querido John é aquele típico drama em que o cara vai pra guerra, morre e todo mundo chora ao final; engana-se. Sem entrar em detalhes, porque qualquer explicação aniquilaria suas expectativas, só digo uma coisa: Querido John é lindo! E para os mais sensíveis, lenços serão MUITO bem vindos!
 
 

A caixa (The Box, 2009)

30-05-2010 18:24
 
Título original: The Box
Gênero: Terror
Duração: 115 min
Ano de Lançamento: 2009 (EUA)
2010 (Brasil)
Direção: Richard Kelly
Roteiro: Richard Kelly,
baseado em história de Richard Matheson
Produção: Richard Kelly, Dan Lin,
Kelly McKittrick e Sean McKittrick
Música: Win Butler, Régine Chassagne
e Owen Pallett
Fotografia: Steven Poster
Direção de arte: Priscilla Elliott
Figurino: April Ferry
Edição: Sam Bauer
Efeitos Especiais: Gradient Effects
Quantum Creation FX

Hoje (30), o cubo critico só terá 3 lados.

César
Duas coisas que você precisa saber sobre o diretor de "A caixa": Primeiro que ele é o mesmo que dirigiu o filme Donnie Darko; e Segundo... ele fuma maconha, só pode. A caixa, assim como Donnie Darko, é uma viagem. Pense que voce tomou muita vodka, alucinógenos e saiu brisando em tudo... é isso que voce vai sentir vendo o filme. O enredo é um pouco lento e bem confuso, mas tudo "se explica" no final.
A parte técnica é maravilhosa! Aquela fotografia bem anos 70, com ar de "O iluminado", da um tom mais agradável ao ver o filme. A trilha, maquiagem e tudo mais, bem feitos mesmo.
Agora, se você vai ver A caixa pensando que é um filme de terror, cheio de monstros, sangue e muita morte, só uma coisa: NÃÃO é um filme de terror. É um thriller.
Vale a pena assistir para tirar as proprias conclusões (:

Alex
Sem dúvida alguma A Caixa vem para reafirmar o que foi mostrado em Donnie Darko: Richard Kelly é um gênio! Nunca vi trabalho igual, simplesmente incrível!
Foi com toda essa emoção que eu fiquei ao ver A Caixa, o filme promete muito mais do que seu trailer e sinopse apresentam, a história cresce com uma magnitude impressionante, a caixa em si é apenas a ponta do iceberg, ela na verdade representa uma escolha, o filme é todo sobre escolhas, é nisso que o filme te prende pois a vida é feita de escolhas.
Ótimo roteiro, ótimo desenvolver da história e ótimos personagens, em especial o "garoto do mal" (quem ver vai reconhecer) em diversas vezes fazendo aquele sinal que ninguém entende, e por falar nisso, apesar de alguns não entenderem, este filme explica praticamente tudo se comparado ao Donnie Darko, portanto não espere sair confuso ao final do filme.
É sim um filme que dividirá opiniões, ele não se enquadra dentro dos padrões que todos conhecem, é um filme para o publico pensante, um filme que cresce junto com a história e os personagens, um filme que por ser "diferente", pra mim, alcança a perfeição.

Denise
Antes de qualquer coisa, A Caixa não é do gênero de terror e infelizmente não é tão eletrizante quanto parece ser. Norma Lewis (Cameron Diaz) é uma professora e o seu marido, Arthur (James Marsden), um engenheiro da NASA. Diante de problemas financeiros, o casal recebe uma caixa de um homem misterioso que lhes faz a seguinte proposta: se apertarem o botão eles ganham 1 milhão de dólares, só que ao mesmo tempo alguém que eles não conhecem morrerá.
Em quase duas horas de duração, A Caixa não deixa de ser interessante, só que perde um pouco o ritmo ao fazer certos questionamentos sobre existencialismo. Dirigido por Richard Kelly, a história completamente nonsense parece ter encontrado a pessoa certa, já que o diretor tem o tão bem conceituado Donnie Darko (2001) em seu currículo. O filme é bem legal, daqueles para ser visto despretensiosamente.
Só não indico se você estiver com vontade de roer as unhas e se encolher na cadeira do cinema.
 

Atraídos pelo Crime (Brooklin´s finest, 2009)

30-05-2010 17:18
 
Título Original: Brooklyn's Finest
Gênero:Policial
Duração: 132 min
Ano de Lançamento:2010
Direção: Antoine Fuqua
Roteiro: Michael C. Martin
Produção: Elie Cohn, Basil Iwanyk, John Langley, Avi Lerner e John Thompson
Música: Marcelo Zarvos
Fotografia: Patrick Murguia
Direção de arte: Peter Baran
Figurino: Juliet Polcsa
Edição: Barbara Tulliver
Efeitos Especiais: Brainstorm Digital

César
Sobre o título, faço das palavras do Mau saldanha, as minhas: "Mais um titulo traduzido por gente que parece nao querer traduzir filmes, nao ter saco para traduzir filmes,nao ter vontade, nao ter animo, nao ter sagastidade.
Poxa pra nao enteder que brooklyn's finest é o melhor do brooklyn, o mais fino do brooklyn. O melhor do brooklyn é uma ironia. Atraidos pelo crime, que titulo é esse? Quem é que vai se atrair por um titulo desse?"
Eu vi esse filme sem expectativas nenhuma. Mesmo sabendo que o diretor de "Atraídos pelo crime" é o mesmo de "Um dia de treinamento". Depois de meia hora de filme, nao podia conter a ansiedade desesperadora que desenrolava a cada minuto que passava.
Filmes policiais: Aparece a luz no fim do tunel. Não que o filme seja sensacional, magnifico, exuberante, mas para o genero extinto, Brooklyn's finest mostra que sim, ainda pode ter esperança em BONS filmes policiais.

André
A ideia de trabalhar com questões éticas relativas à profissão era ótima, mas "Atraídos pelo Crime" passa um pouco longe de ser considerado, ao menos, bom. Achei o filme cheio de ícones, muitas coisas acontecem paralelamente e isso faz com que a narrativa seja um pouco incoerente e se perca em vários momentos. Acredito que a intenção era de fazer algo bem dinâmico, mas o problema não é a edição e sim um melhor desenvolvimento do roteiro.
Infelizmente o filme é repleto de situações previsíveis, lugares comuns e de personagens estereotipados. Atuações medíocres e uma trilha sonora bem chata.
Ao final, cheguei à conclusão de que só o dilema do personagem do Ethan Hawke tenha valido as mais de duas horas de filme. Faço ainda côro aos comentários dos meus colegas a respeito da tradução do título do filme: péssima!

Alex
Logo no começo a essência do filme é passada: um clima escuro e pesado mostrando políciais com problemas por estar em constante contato com o mundo do crime. A história toda é completamente centrada nos personagens, na verdade seus conflitos internos e externos são a própria história.
Apesar de certas cenas empolgantes o filme é chato, não traz nada novo, por ser focado nos personagens possui muito diálogo e uma ênfase no drama de cada um, o que apresenta de diferente é justamente apresentar uma história focada nos personagens e não em si mesma, mas não gostei desse estilo para um filme policial.
O que o filme tem de melhor e o que te faz não se arrepender de ter visto, é o clima pesado e as fortes atuações, que lembram bastante Um dia de treinamento (afinal é do mesmo diretor), mas não é o suficiente pra prender sua atenção na tela, não te dá ânimo algum de continuar vendo.
Direção excelente mas roteiro falho, faltou um desenvolvimento melhor em uma história de verdade e não só nos personagens, porém a idéia acredito ter sido esta mesmo então foi simplesmente uma tentativa que não deu certo, filme fraco no contexto geral.

Denise
Não que eu tenha gostado do filme, mas por favor, ELIMINEM da cabeça de vocês esse título horroroso, porque ele é capaz de estragar qualquer tipo de expectativa. Longa metragem do gênero policial já é uma raridade, e quando finalmente resolvem produzir um, a criatividade toma conta e fazem isso: Brooklyn's finest se tornou Atraídos pelo crime.
Quando os meninos optaram por esse filme, tive uma resistênia enorme, afinal o gênero policial caiu no esquecimento e o pouco que é produzido não foge do óbvio. Diretor de O Dia de Treinamento, Antoine Fuqua cumpre bem seu papel, só que focando nada de excepcional .
Apesar do grande elenco, Atraídos pelo crime não atinge sua pretensão, tentando ser mais complexo do que realmente é.
 
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