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Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland, 2010)

30-05-2010 17:04
 
Título Original: Alice in Wonderland
Gênero: Aventura
Duração: 108 min
Ano de lançamento: 2010
Direção: Tim Burton
Roteiro: Linda Woolverton, baseado em romance de Lewis Carroll
Produção: Tim Burton, Joe Roth, Jennifer Todd, Suzanne Todd e Richard D. Zanuck
Música: Danny Elfman
Fotografia: Dariusz Wolski
Direção de Arte: Tim Browning, Todd Cherniawsky, Andrew L. Jones, Mike Stassi e Christina Ann Wilson
Figurino: Colleen Atwood
Edição: Chris Lebenzon
Hoje (28), o cubo critico só terá 3 lados.

César
Não é do Tim Burton! Não é do Tim Burton! Não é do Tim Burton! Não é do Tim Burton! Não é do Tim Burton! Não é do Tim Burton!
PORRRRA Tim Burton, pra que essa merda? =/
#AliceEpicFail

Alex
Alice no País das Maravilhas é uma das histórias mais conhecidas e de grande sucesso que existem, por isso as produções recentes não apenas fazem um "remake", mas sim um tipo de continuação da história original, como é o caso da minissérie Alice (só possui dois episódios vale muito a pena conferir), este filme também é sobre Alice retornando ao País das Maravilhas para salvar os habitantes escravizados pela Rainha Vermelha.
Por ser um grande fan da história original eu acabo sendo muito crítico quanto aos personagens, mas deve-se levar em conta que eles não são os mesmos, suas personalidades se alteraram por passarem um longo tempo sofrendo as perseguiçoes da Rainha, porém mesmo assim achei que faltou um pouco mais de insanidade nos personagens, principalmente no Gato risonho e o Chapeleiro. Já as atuações ficaram perfeitas, destaque para Mia Wasikowska (Alice) que representou muito bem a confusão que Alice passava pelos momentos do filme, e também Helena Bonham (Rainha Vermelha) que conseguiu mostrar seu personagem de uma forma mais humana, fazendo dela não só uma vilã mas um ser com sentimentos e problemas pessoais.
Os efeitos dispensam comentários, simplesmente impressionantes, por exemplo Tweedle-Dee e Tweedle-Dum com expressões perfeitamente reais.
O melhor de Alice in Wonderland na minha opinião é a loucura dos personagens e isso faltou no filme, porém o resto é perfeito: Fotografia, Direção, Elenco, Efeitos...
Espero algum dia fazerem uma versão mais doida, fiel aos personagens do original, ou até mesmo de terror, seria interessante. Já existe Alice (1988), um "terror" que não assusta mas é bizarro, vale muito a pena conferir!

Denise
Uma coisa é certa, pra gostar dessa nova versão de Alice produzida por Tim Burton tem que ser muito fã da história. Eu fiquei completamente decepcionada com o resultado, o filme é absurdamente chato! Alice, agora bem mais velha, retorna ao país das maravilhas para libertar seus amigos das garras da Rainha Vermelha.
 
Venho falando isso desde Avatar, essa 'geração 3D' vai ludibriar todo mundo a ponto que as pessoas não dêem importância a qualidade do filme. Não acontece nada em Alice, pelo menos nada que prenda o espectador. Fora os personagens, muito bem criados por sinal, a história é insossa. Como mesmo disse o crítico Maurício Saldanha, a Mia Wasikowska não tem carisma nenhum, deixou muito a desejar no papel de Alice. Johnny Depp não fez nada de extraordinário e fiquei envergonhada com a atuação de Anne Hathaway. Bola fora heim Tim Burton!
PS: não gaste seu dinheiro com exibição em 3D, é praticamente a mesma coisa do normal!
 

Tudo pode dar certo (Whatever Works, 2009)

30-05-2010 16:45
 
Título Original: Whatever Works
Gênero: Comédia
Duração: 92 min
Ano de Lançamento: 2009
Direção: Woody Allen
Roteiro: Woody Allen
Produção: Letty Aronson e Stephen Tenenbaum
Fotografia: Harris Savides
Figurino: Suzy Benzinger
Edição: Alisa Lepselter




André
Ele já nem precisava provar nada para ninguém, mas Woody Allen parece querer mostrar que, mesmo depois de muuuuito tempo atuando como diretor e roteirista, sua capacidade de discurso e criatividade está longe de se exaurir. Pelo menos é isso que fica latente no seu novo filme, “Tudo pode dar certo” que acaba de ser lançado nos cinemas.
Comédia madura, cheia de nuances e deliciosamente sarcástica. Perceba como é hilariante e irônica a forma como o personagem principal estranha a vida e se choca com a realidade. Nossos infortúnios são tratados de maneira tão cômica que é impossível não rir deles – o que é muito estranho.
Mesmo diante da infelicidade, das perdas, da realidade um tanto quanto cruel em várias situações, tudo (e quando digo tudo, é tudo mesmo), tudo pode dar certo! No filme então... até mesmo quando o personagem principal decide interromper a vida, existe algo providencial que altera o rumo das coisas para que ele perceba que tudo pode.
Para mim, fica a mensagem de que somos seres “predestinados” ao sofrimento em determinado contexto de nossa existência. Não é possível viver sem eles. Até a escolha pelo amor, é uma opção implícita pelo sofrimento, pois perdas e rompimentos são reais e causam infelicidade ou desamor em determinado estágio da vida. Ao mesmo tempo, somos seres para os quais a felicidade é sempre potencial e disponível. Se tudo pode dar certo...
O filme conta com um elenco muito bom! Evan Rachel Wood prova, mais uma vez, que é uma atriz promissora e Patrícia Clarkson, ahh a Patrícia é sempre perfeita, né? Larry David, magnífico!
Super recomendado!

Alex
Whatever works seria melhor traduzido como "O que der certo", o filme fala sobre essa improbabilidade de determinados eventos ocorrerem gerando um fluxo harmonioso em meio ao caos da vida, uma filosofia descentralizada voltada à visão de um cenário completo onde o que der certo é o que está valendo. Meio confuso? pois é, o filme é repleto de idéias cult e pensamentos filosóficos, gênios e ignorantes divertindo o publico com seus diálogos bem elaborados e irônicos.
Toda a idéia do filme se baseia na mudança que os personagens sofrem, menos Boris Yellnikoff (Larry David), o gênio sarcástico da história toda, enfim, o que o filme tem de engraçado tem de interessante, nos leva a um outro nivel de divertimento.

Denise
Tudo pode dar certo é aquele tipo de filme que o espectador, a cada minuto que passa, fica ainda mais excitado. É uma característica do Woody Allen criar seus personagens à sua imagem, pelo menos eu vejo muito do diretor neles. Em Noivo Neurótivo, Noiva Nervosa (Annie Hall, 1977) por exemplo; mesmo Allen insistindo que o papel de Alvy não é autobiográfico. Boris Yellnikoff (Larry David) é um velho rabugento que não vê sentido no modo com a espécie humana se comporta. De uma forma bem mais sarcástica e ácida, Allen pareceu reunir todas as insatisfações de seus personagens anteriores em um só, e deu nisso, uma obra prima como neunhuma outra. Palmas para Evan Rachel Wood (Melanie) que nunca esteve tão bem! Tudo pode dar certo é sem dúvida um dos melhores filmes de Woody Allen, e podemos esperar por mais alguns desses!

César
Não tem mais o que falar, desde que, meus colegas de blog ja falaram tudo!
O filme é uma obra de arte, onde deve ser contemplada. Tremendamente hilaria, sarcastica e inteligente. Woody Allen, novamente, fala com o espectador; Mostra que não perdeu o dom de criar obras de artes cinematográficas.
As atuações não deixam a desejar, Evan Rachel Wood e Patrícia Clarkson, dupla dinâmica feminina de boas atuações, senão o melhor papel da carreira, de ambas. Boris, personagem principal representado por Lary David, é, com certeza absoluta, Woody Allen.
Não acredito em listas, mas, se eu fizer uma, whatever works estará entre os dez melhores filmes que eu ja vi na vida. (sem exagero)!
 
 

Comercial da BMW (2001)

19-05-2010 16:15
 

Você ja viu aquele famoso comercial da BMW, de 2001? Aquele com a Madonna e Clive Owen, dirigido pelo Guy Ritchie? Não viu?

AH, não! Essa é a oportunidade.
Muito FODA, mesmo!
 
 

Coco antes de Chanel (2009)

13-05-2010 20:45
 

Definitivamente! O sofrimento só pode ser um pré-requisito básico para a posterior ascensão pessoal. São muitos os personagens da vida real ou da ficção que cortam um dobrado para depois serem reconhecidos e respeitados.

A história da estilista francesa Gabrielle Bonheur Chanel, ou apenas Coco Chanel, só é mais uma das tantas que fazem qualquer infeliz se animar, mesmo depois de comer mais uma fatia do pão em que o diabo insiste sapatear.

Brincadeiras à parte, a história de Chanel é uma inspiração. Para quem não a conhece, Coco foi abandonada, pelo pai, juntamente com a irmã em um orfanato católico. A menina aprendera desde os sete anos como a vida podia ser inflexível e dura. Ao longo da infância e parte da adolescência esperou pelo retorno de um alguém que nunca mais voltaria a ver. Após deixar o orfanato, as jovens passaram a ter de encontrar os meios para a própria subsistência: costuravam ao longo do dia e cantavam na boemia das noites parisienses.

O subúrbio da cidade das luzes era o lugar de uma jovem resignada e de gênio extremamente forte que seria considerada, por muitos, como a primeira mulher moderna de que se têm notícias.

E não é exagero! Além de romper com o classicismos que se estendia à moda do início do século XX (nos vestidos longos, pomposos e de matizes fracas), Chanel era uma mulher de comportamento nada usual no contexto em que viveu. Tinha um espírito de contestação que refletia da maneira de lidar com o amor ao sexo. Apesar de ter se apaixonado, nunca se conformou com a submissão feminina apregoada pela doutrina cristã. Fumava, bebia, questionava o poder patronal e não tinha medo de muita coisa, inclusive de montar a cavalo com as pernas separadas pelo dorso do animal.

A tarefa de dar vida à essa mulher que podia engolir qualquer igual do sexo oposto com o olhar penetrante, ficou a cargo da bela e competente Audrey Tautou, a eterna Amélie. A atriz, também francesa, está impecável!

Como o título aponta, o filme apresenta, de maneira bem resumida, a emergência de Coco na moda francesa e mundial. Mostra também o breve relacionamento entre a estilista e o magnata Balsan que chegava a escondê-la dos amigos devido à falta de modos da moça. Ahh e o que é fundamental para as mulheres: tem romance sim e é quase impossível não sentir algo diante de um devotamento tão puro entre Chanel e Arthur Capel, o Boy – seu maior amor.

O filme, assinado pela diretora Anne Fontaine, é realmente belíssimo. Figurinos, como era de se esperar, magníficos; uma das trilhas mais bonitas dos filmes do ano passado; e atuações muito consistentes. Obra feita com rigor e uma estética apurada; coisas que só mesmo uma mulher conseguiria unir em um produto cinematográfico de maneira tão harmônica e convidativa.

Aproveitem!

Ensaio (2006)

12-05-2010 18:37
 
A relação entre mãe e filho na maioria das vezes não é fácil. Todo mundo tem seu lado rebelde e confortador, e como o César mesmo disse, "não importa nossa idade; não importa nosso estado; não importa o momento; o que realmente importa é: essa pessoa que sempre estará ao nosso lado." Mesmo que atrasado, dedico esse post a todas as mães! O curta pode não ter um happy end, mas nos lembra o verdadeiro significado desse amor maior que o mundo.

Ensaio é um curta bem tocante, que mostra o relação de amor e carinho entre mãe e filho. Marina (Andréa Beltrão) sonha em ouvir eu te amo de seu filho Bruno (Rafael Miguel), mas ele não consegue. Através de uma homenagem que a escola preparou para o dia das mães, Bruno finalmente consegue se abrir.

Emocione-se, chore, reflita e depois...vai correndo pra mamãe dizer EU TE AMO ok? rs.

Ficha técnica

Diretor: Marcio Salem
Elenco: Andréa Beltrão, Rafael Miguel
Roberta Rodriguez
Gênero: Ficção
Ano: 2006 (Brasil)
Duração: 20 min
Local de Produção: SP

Clique aqui para assistir ao curta!
 

Contatos de 4º Grau (2009)

11-05-2010 19:06
 

Olatunde Osunsanmi. Esta é apenas a segunda vez que ouvimos falar este nome, estreante no roteiro, mas na direção de um filme pela segunda vez, tendo dirigido A Caverna do Medo (não assisti), Olatunde estréia como roteirista de forma promissora.

O titulo refere-se aos vários tipos de contatos, sendo:

Contato de 1º Grau
- Visão
Contato de 2º Grau - Evidência
Contato de 3º Grau – Encontro
Contato de 4º Grau - Abdução

Vou começar dizendo que nunca me interessei por extraterrestres ou disco voadores, mas esta produção conseguiu me prender a atenção do jeito que pouquíssimos filmes conseguiram.
Mas há algo que você precisa saber antes de alugá-lo: Se você der algum pulo de susto no sofá, é porque não costuma alugar filmes de terror ou que é mais suscetível a sustos fáceis, já que o filme em questão não tem nenhuma cena que nos faz esconder o rosto na coberta ou algo parecido.
Mas Olatunde sabe como usar uma câmera, proporcionando cenas muito criativas, principalmente nas cenas em que a Dra. Abbey (Milla Jovovich) usa a hipnose em seus pacientes e as montagens das cenas do filme e as “cenas reais”.
Um fato que pode decepcionar a você, durante toda projeção não vemos um misero alien, já que este filme só insinua mesmo, como quando a gravação começa a sofrer interferências e vemos o personagem que esta dentro do carro, em frente a casa da psicóloga gritando: Há algo em cima da casa!

A fotografia também é muito boa!

As atuações estão na média; Milla convence em algumas cenas, mas acaba entregando um trabalho que deixa muito a desejar, a “real” Abbey, para mim, foi a que atuou melhor, ela nos convence ao passar a imagem de uma mulher que perdeu sua filha e nunca a recuperou, além de uma pessoa atormentada.
Um detalhe que não posso deixar de fora; a falsa campanha de que o filme era baseado em entrevistas com uma psicóloga do Alaska, farsa que não durou muito, apesar dos esforços da Universal, já que esta reconheceu ter criado artigos na internet para reforçar o argumento: Baseado em fatos reais.

 

 

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